domingo, 22 de agosto de 2010

Frase

"Ainda bem que a realidade não é a verdade. A realidade é o que é. A verdade (é como deus), cada um tem a sua".
(Gustavo Machado, ator, em entrevista à Revista da Cultura, Ed.33 / Abril/ 2010)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Na reta final de mais uma etapa histórica para o país

Hoje começou o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV; um indício de que estamos na reta final da campanha - falta apenas dois meses para a eleição. Em todo este tempo de jogo, desde que foram anunciados os principais competidores, no fim de 2008, o que tem se visto é uma série de preconceitos serem repetidos pela grande mídia.

Com duas mulheres na disputa, com o principal opositor e preferido da mídia do sexo masculino, temos visto algo que antes não era considerado, ou mesmo colocado nos debates eleitorais.

O cabelo, a roupa, o estilo e a falta dele, passaram a ser relevantes. A plástica, a peruca, o sem peruca. Numa competição de beleza difícil de ser encarada, quando o que deveria estar em jogo são as propostas.

No quesito propostas e candidatas, acho que estamos bem. Próximos de ter a primeira presidente mulher da história do Brasil. Vi os programas de hoje e fiquei feliz e emocionada.

Gosto muito de eleições. Sempre fiz questão de votar e vou sempre com muito orgulho exercer o meu direito. Este ano, votarei numa mulher. Meu primeiro voto diferente desde que comecei a votar pra presidente. Todas as outras vezes votei em Lula.

Ainda tenho medo de alguma baixaria de última hora, alguma armação para atrapalhar o que parece ser o curso normal da eleição até agora. Mas confio na democracia - que Dilma ajudou a reconquistar, lutando diretamente por ela. E confio no voto.

Espero ter a felicidade de ver, em 1º de janeiro de 2011, a posse de Dilma Roussef como primeira presidenta do Brasil. Como diz um dos jingles da campanha dela: vai dar saudade de Lula. Mas mais uma vez estaremos escrevendo uma história melhor para o Brasil.

sábado, 14 de agosto de 2010

"Felino! Não reconhecerás"

Desde que adotei minha primeira gatinha, em janeiro deste ano, estou cada vez mais apaixonada pelo mundo dos felinos. Carinhosas, engraçadas, espertas, divertidas... esqueça tudo o que todo mundo fala sobre os gatos: que são interesseiros, que vivem sós e não dão muita atenção.

Cada dia me surpreendo mais com minhas duas lindas felinas. A primeira chegou em janeiro, a segunda chegou em julho. No início se estranharam, mas agora já se adoram. E eu amo as duas fofinhas.

Brinco que uma é uma coelhinha e a outra um esquilinho, bem danadinha.

Elas fazem festa quando eu chego em casa, me lambem como se eu fosse a mamãe-gata, deitam no chão de barriga pra cima, pra ganhar um carinho, e dormem muuuuiiitttaasss horas. Não imaginava que gatos dormissem tanto!

Uma é comilona, a outra é mais dorminhoca. As duas são muito engraçadas. Apareceram aqui na frente do meu prédio e não tive como não trazê-las para casa.

No início, tinha medo de me apegar; disse que ia dar para adoção; tinha medo de ter trabalho demais e de ter um compromisso. Hoje, não penso mais em nada disso. Esse compromisso que tenho com elas, na verdade é um grande prazer.

Gato se diverte com tudo. Qualquer coisa que mexa, qualquer sombra, é pura diversão. Não come muito, usa o 'banheiro' sem precisar de adestramento e é bem companheiro. Pelo menos, as minhas duas gatinhas são bem companheiras. Onde eu vou, elas vão atrás, saltitantes.

Além de passar metade do dia dormindo, acho que a outra metade elas passam se lambendo. Muito asseadas minhas gatas. Eheheheheheh... O sofá não é mais o mesmo depois da chegada delas, mas não ligo não. Eu também não sou mais a mesma. Tenho aprendido a me doar mais, a não me preocupar com besteira e a prestar atenção em pequenas grandes coisas.

Um amor que não pede nada em troca; carinho sem exigências. Tão lindas!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Novamente

"Me disse vai embora, eu não fui
Você não dá valor ao que possui
Enquanto sofre, o coração intui
Que ao mesmo tempo que magoa o tempo
O tempo flui
E assim o sangue corre em cada veia
O vento brinca com os grãos de areia
Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que machuca o tempo me passeia

Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós
Quem sabe soletrar adeus
Sem lágrimas, nenhuma dor
Os pássaros atrás do sol
As dunas de poeira
O céu de anil no pólo sul
A dinamite no paiol
Não há limite no anormal
É que nem sempre o amor
É tão azul

A música preenche sua falta
Motivo dessa solidão sem fim
Se alinham pontos negros de nós dois
E arriscam uma fuga contra o tempo
O tempo salta"

Ney Matogrosso - Fred Martins e Alexandre Lemos