sábado, 17 de agosto de 2013

Primeiro olhar sobre Barcelona

Vou dizer o óbvio: Barcelona é uma festa. O dia todo, todos os dias. Não sei se é assim nas outras estações do ano, mas em agosto a festa é para todos os gostos e em todos os horários. A cidade é linda e animada; e depois de receber tantas dicas de lugares, bares e restaurantes, e tantos elogios e saber como vocês amam Barcelona, me sinto obrigada a gostar também... kkkkkk...

Ainda não tenho uma opinião além do "É bela! E bem planejada! Com gente bonita por todos os lados!". Por hora, digo que vou morar em Roma e passar as férias em Barcelona.  Só me faltam os euros! O glamour eu tenho! (claro que isso é um detalhe).

Deixei Roma realmente sentida, já com saudades. Na minha ida para o aeroporto só me lembrava de um show de Madonna que eu via quando era adolescente, com Maurício Carvalho. O show era em Torino e Madonna entra bem animada no palco e diz bem alto: "Ciao Itália! Ciao Torino!" e eu só pensava em dizer: "Ciao, Roma!!!" (com o sentido de chegada e partida que a palavra pode ter; com vontade de seguir viagem e voltar o mais breve).

Tudo certo com o voo, cheguei bem antes ao aeroporto de Roma. Sabe aqueles pesadelos que a gente tem de cair da cama, ou perder um compromisso importante, ou aquele pesadelo que se repete de vez em quando? O meu é perder o avião. Tenho pânico de não conseguir embarcar para uma viagem. Apesar de só ter acontecido uma vez comigo, por culpa de um temporal no Recife, eu não arrisco. Prefiro chegar bem antes e ficar esperando do que correr o risco de não embarcar. Se um dia o avião cair, podem ter certeza de que haverá 99% de chances de eu estar dentro. Não serei aquela pessoa que chegou 5 minutos atrasada ao aeroporto e por isso sobreviveu. :-S eheheheheheheh...

Cheguei em Barcelona na hora da siesta. E isso diz muito de uma cultura. Do mesmo jeito que na Itália tem um monte de lugares fechados, com placas dizendo "Estamos de férias, voltem outro dia!", na Espanha eles fazem a siesta. Claro que não é em toda Barcelona, mas no bairro que eu desembarquei do ônibus que leva do aeroporto para o centro a maioria dos pontos comerciais estava fechada. Os europeus consideraram os indígenas preguiçosos, mas eles mesmos nunca abriram mão do descansinho sagrado deles. Que bom, né?!  Brasileiros poderiam ser menos estressados e deixar de exigir uma suposta eficiência de "primeiro mundo". O primeiro mundo não abre mão dos seus costumes. (continua...)


* Diário de uma viagem / agosto-2013 / publicado no facebook (17/08/2013)

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